O conservadorismo e a estrutura sincrética no serviço social do século XXI

Tendo em vista que na contemporaneidade do Serviço Social há o embasamento da teoria social crítica nas produções acadêmicas, mas o conservadorismo faz-se presente no exercício profissional do século XXI, pesquisa-se sobre o pensamento conservador enquanto uma das manifestações da estrutura sincrética do Serviço Social, a fim de identificá-lo enquanto uma ferramenta estratégica utilizada pela classe dominante para manter sob controle a harmonia da sociedade regida pelo sistema do capital. Para tanto, é necessário identificar a institucionalização da profissão enquanto uma demanda do Estado que foi capturado pela lógica do capitalismo monopolista, para a operacionalização das políticas sociais como forma de responder as expressões da “questão social”. Realiza-se, então, uma pesquisa bibliográfica utilizando a literatura do Serviço Social. Diante disso, verifica-se que mesmo que a profissão consiga romper com o ecletismo e conservadorismo, o sincretismo é indissociável ao Serviço Social, faz-se cada vez mais necessária a apreensão da categoria mediação e os desmontes da políticas sociais demandam a refilantropização das respostas dadas às expressões da “questão social”, o que impõe a constatação de que o conservadorismo permanece na contemporaneidade do século XXI mediante a conjuntura da sociedade regida pela ordem do capitalismo monopolista, que possui um cotidiano cada vez mais alienante com a reestruturação produtiva e a precarização do mercado de trabalho dos assistentes sociais.

Bearing in mind that in the contemporary age of Social Work there is a basis for critical social theory in academic productions, but conservatism is present in the professional exercise of the 21st century, research on conservative thinking as one of the manifestations of the Service's syncretic structure Social, in order to identify it as a strategic tool used by the ruling class to keep the harmony of society under the capital system under control. Therefore, it is necessary to identify the institutionalization of the profession as a demand from the State that was captured by the logic of monopoly capitalism, for the operationalization of social policies as a way to answer the expressions of the "social question". A bibliographic search is then carried out using the Social Service literature. Given this, it appears that even if the profession is able to break with eclecticism and conservatism, syncretism is inseparable from Social Work, it is increasingly necessary to apprehend the mediation category and the dismantling of social policies demands the refilanthropization of responses given to the expressions of the “social question”, which imposes the observation that conservatism remains in the contemporary of the 21st century through the conjuncture of society governed by the order of monopoly capitalism, which has an increasingly alienating daily life with productive restructuring and precarious labor market for social workers.