Avaliação de forrageiras tropicais para o Agreste alagoano
Avaliação de forrageiras tropicais para o Agreste alagoano
<tayse.alves@delmiro.ufal.br>
Objetivou-se com o presente estudo avaliar e selecionar, a partir de características de produção,
plantas forrageiras para serem utilizadas no Agreste Alagoano para a alimentação de
ruminantes. Foram avaliadas 25 unidades experimentais de 4m² (cinco linhas de cinco plantas
espaçadas 0,5 m) de cultivares forrageiras, sendo duas cultivares de Megathyrsus maximus
Jacq. (cv. Zuri e cv. Massai) e três de Urochloa sp. (U. decumbens – cv. Basilisk; U. brizhantha
– cvs. Piatã e Paiaguás), previamente selecionados em parceria com a Rural Produtos
Agropecuários (Maceió-AL) e a Unipasto (GO). O plantio foi feito à lanço nas unidades
experimentais utilizando o delineamento inteiramente casualizado. Após o estabelecimento, as
avaliações foram feitas. Para a análise de morfogênese foram avaliadas as características
morfogênicas (taxa de aparecimento foliar, filocrono, taxa de alongamento foliar, taxa de
senescência e duração de vida da folha) e estruturais (número total de folhas) sempre em dois
perfilhos por unidade experimental, excluindo-se efeito bordadura das parcelas. Para a análise
de perfilhamento foram calculadas o número total de perfilhos (NTP), taxa de aparecimento de
perfilhos (TApP), taxa de mortalidade de perfilhos (TMoP) e taxa de sobrevivência de perfilhos
(TSoP). Os perfilhos foram diferenciados através de anéis coloridos e a medição feita através
de régua graduada. A análise dos dados obtidos foi realizada utilizando-se o programa SAEG
(2000). Foi aplicado teste de Tukey a 5% de probabilidade para o erro tipo I e análise de
regressão com seleção de modelos lineares significativos a 5% de probabilidade pelo teste t. As
cultivares Piatã e Decumbens apresentaram maiores taxas de aparecimento de perfilhos,
duração de vida das folhas, número total de perfilhos em todas as épocas dos anos. A cv. Massai
se mostrou mais adaptada ao agreste na época seca em comparação a cv. Zuri. Pode-se concluir
que os resultados indicam que as cultivares Piatã (Urochloa sp.) e Massai (Megathyrsus
maximus Jacq.) tem maior produtividade e adaptabilidade no Agreste Alagoano.
The aim of the present study was to evaluate and select, from production characteristics, forage
plants to be used in Agreste Alagoano to feed ruminants. 25 experimental units of 4m² (five
rows of five plants spaced 0.5 m) of forage cultivars were evaluated, with two cultivars of
Megathyrsus maximus Jacq. (cv. Zuri and cv. Massai) and three from Urochloa sp. (U.
decumbens - cv. Basilisk; U. brizhantha - cvs. Piatã and Paiaguás), previously selected in
partnership with Rural Produtos Agropecuarios (Maceió-AL) and Unipasto (GO). Planting was
done by haul in the experimental units using a completely randomized design. After
establishment, assessments were made. For morphogenesis analysis, morphogenic
characteristics (leaf appearance rate, phyllochron, leaf elongation rate, senescence rate and leaf
life duration) and structural characteristics (total number of leaves) were always evaluated in
two tillers per experimental unit, excluding border effect of the plots. For tillering analysis, the
total number of tillers (NTP), tiller appearance rate (TApP), tiller mortality rate (TMoP) and
tiller survival rate (TSoP) were calculated. The tillers were differentiated through colored rings
and the measurement was made using a graduated ruler. The analysis of the data obtained was
performed using the SAEG program (2000). Tukey test was applied at 5% probability for type
I error and regression analysis with selection of significant linear models at 5% probability by
t test. The cultivars Piatã and Decumbens showed higher rates of tiller appearance, leaf life
duration, total number of tillers in all seasons. The cv. Massai was more adapted to the wild in
the dry season compared to cv. Zuri. It can be concluded that the results indicate that the
cultivars Piatã (Urochloa sp.) And Massai (Megathyrsus maximus Jacq.) Have higher
productivity and adaptability in Agreste Alagoano.
Dr.ª Silva, Maria Josilaine Matos dos Santos.
Morfogênese.
Perfilhamento.
Urochloa.
Megathyrsus.
Acesso restrito definido pela autora. Provável liberação em 26 fev. 2021.
Liberado em 22 set. 2022.