Controle químico e alternativo do ácaro-vermelho-das-palmeiras _Raioella indica _Hirst em bananeira _Musa_ sp
Controle químico e alternativo do ácaro-vermelho-das-palmeiras Raioella indica Hirst em bananeira Musa sp
<emannuel.costa@arapiraca.ufal.br>
A
cultura da bananeira está espalhada mundialmente, ocupando principalmente as
regiões tropicais, sendo uma das culturas mais importantes do mundo. No Brasil,
a banana é produzida em larga escala, colocando o país no grupo dos maiores
produtores do planeta.Tal importância alerta para meios que mitiguem possíveis
perdas de produção como o controlequímico e alternativo do
ácaro-vermelho-das-palmeiras, Raoiella indica Hirst (Acari: Tenuipalpidae).
Esse ácaro consiste em uma das principais pragas que incidem sobre a cultura da
bananeira e é causador de inúmeras perdas de produção todos os anos. Destarte,
o presente trabalho busca testar o Óleo de Neem e o acaricida clorfenapir no
controle de Raoiella indica Hirst, 1924 em substrato de folhas de bananeira. A
execução do experimento ocorreu no Laboratório de Entomologia e Acarologia da
Universidade Federal de Alagoas – Campus de Arapiraca. Foram testados o
acaricida clorfenapir (Pirate®) e o Óleo de Neem no controle do ácaro R. Indica
com os tratamentos em concentrações de 50,75, 100, 125 e 150% e 8 repetições
por tratamento para ambos os produtos. A concentração 100% equivale à
recomendada pelo fabricante, sendo 1 mL/L para o acaricida clorfenapir
(Pirate®) e 2,5 mL/L para o Óleo de Neem. Os testes foram feitos em discos de
bananeira da cultivar maçã inseridos em arenas de acrílico contendo 10 fêmeas
adultas de R.Indica, oriundas de folhas de coqueiro ornamental obtidos no
município de Lagoa da Canoa – AL, em cada uma. As avaliações foram feitas após
24, 48 e 72 horas após a montagem do bioensaio. O delineamento utilizado no
experimento foi o inteiramente casualizado (DIC). Após o fim do experimento
acaricida clorfenapir teve índices de mortalidade entre 50 e 95%. Já a
mortalidade causada pelo Óleo de Neem variou de 15 a 58,75%. O acaricida
clorfenapir (Pirate®) possui potencial de controle do R. indica. O Óleo de Neem
apresenta é tóxico ácaro R. indica.
The
banana cultivation is spread worldwide, occupying mainly the tropical regions,
being one of the most important cultures in the world. In Brazil, bananas are
based on a large scale, placing the country among the largest producers on the
planet. Such importance calls for ways to mitigate possible production losses,
such as chemical and alternative control of the red palm mite, Raoiella indica
Hirst (Acari: Tenuipalpidae). This mite is one of the main pests that affect
the banana cutivation and is the cause of production losses every year. Thus,
the present work seeks to test Neem Oil and chlorfenapyr acaricide in the
control of Raoiella indica Hirst, 1924 in banana leaf substrate. One execution
of the experiment took place at the Laboratory of Entomology and Acarology at
the Federal University of Alagoas - Campus de Arapiraca. Chlorfenapyr (Pirate®)
and Neem Oil were tested to control the R. Indica mite with procedures in 50,
75, 100, 125 and 150% procedures and 8 repetitions per treatment for both
products. The concentration is 100% equivalent to that recommended by the
manufacturer, being 1 mL / L for the chlorfenapyr acaricide (Pirate®) and 2.5
mL / L for the Neem Oil. The testicles were made in banana discs of the apple
cultivar inserted in acrylic arenas containing 10 adults of R. Indica, from
ornamental coconut leaves obtained in the municipality of Lagoa da Canoa - AL,
in each one. Assertions were made after 24, 48 and 72 hours after setting up
the bioassay. The design used in the experiment was completely randomized
(DIC). After the end of the experiment, chlorfenapyr acaricide had mortality
rates between 50 and 95%. The mortality caused by Neem Oil ranged from 15 to
58.75%. The chlorfenapyr acaricide (Pirate®) has the potential to control R.
indica. Neem Oil is toxic to the R. indica mite.
Dr.ª Santos, Márcia Daniela dos.
Plantas - Parasito.
Pragas agrícolas.
Musácea.
Acesso restrito solicitado pelo autor. Provável liberação em : 07 dez. 2022.
Acesso aberto em 17 jan. 2023.