Cidade-incubada: apropriação do espaço urbano pela população travesti e transexual no município de Arapiraca

Cidade-incubada: apropriação do espaço urbano pela população travesti e transexual no município de Arapiraca

Autor(a)
Oliveira, João Felipe Amorim.
<jonejayyu@gmail.com>
Ano de publicação
2021
Data da defesa
29/09/2021
Curso/Outros
Arquitetura e Urbanismo
Número de folhas
68
Tipo
TCC - Trabalho de Conclusão de Curso
Local
UFAL, Campus Arapiraca, Unidade Educacional ARAPIRACA
Resumo

A cidade se ergue como um reflexo e como proteção das ideias e valores dominantes. Assim, a cidade também se constitui enquanto um ambiente que mitiga subjetividades, rejeitando as sexualidades e identidades de gênero desviantes da norma sexual posta. O presente trabalho debate sobre a territorialidade LGBTQIAP+ enquanto um elemento da identidade relacionado às minorias sexuais dentro dos espaços urbanos. No Brasil temos um cenário altamente desfavorável, nos mantemos no topo do ranking de violência contra a população LGBTQIAP+. Segundo dados do Trans Murder Monitoring ("Observatório de Assassinatos Trans", em inglês) o país pelo 12º ano consecutivo e ó mais violento para esta população. Segundo a ANTRA (Associação Nacional de Travestis e Transexuais) a expectativa de vida para pessoas transexuais e travestis no Brasil é de 35 anos, menos da metade da vida de pessoas cisgêneros. Diante deste cenário de violência e subtração do direito à vida urbana, analisaremos a relação da população LGBTQIAP+, com recorte específico das pessoas transexuais e travestis, com o espaço urbano na cidade de Arapiraca. Questionando a existência de espaços alusivos ao armário nas experiências de utilização da cidade por esta comunidade. Iniciaremos a construção desse panorama com a história do movimento LGBTQIAP+, perpassando pela relação do espaço urbano com a população não-heteronormativa, concluindo com a investigação e o mapeamento dos espaços urbanos mais ocupados por pessoas transexuais e travestis de Arapiraca.

 

Abstract

The city stands as a reflection and protection of the dominant ideas and values. Thus, the city is also constituted as an environment that mitigates subjectivities, rejecting sexualities and gender identities that deviate from the established sexual norm. This text aims to discuss LGBTQIAP+ territoriality as an element of identity related to sexual minorities within urban spaces. In Brazil we have a highly unfavorable scenario, we remain at the top of the ranking of violence against the LGBTQIAP+ population. According to data from the Trans Murder Monitoring the country for the 12th consecutive year is the most violent for this population. According to ANTRA (National Association of Transvestites and Transsexuals) life expectancy for transsexuals and transvestites in Brazil is 35 years, less than half the life of cisgender people. Faced with this scenario of violence and subtraction of the right to urban life, we will analyze the relationship of the LGBTQIAP+ population, with a specific cut of transsexual people and transvestites, with the urban space in the city of Arapiraca. The objective of the research is to question the existence of spaces alluding to the closet in the experiences of using the city by this community. We will begin the construction of this panorama with the history of the LGBTQIAP+ movement, going through the relationship of the urban space with the non-heteronormative population, concluding with the investigation and mapping of the urban spaces most occupied by transsexuals and transvestites in Arapiraca.

Orientador(a)
Me. Agostinho, Carlos Jacinto.
Banca Examinadora
Dr.ª Barros, Alice de Almeida.
Me. Santos, Edler Oliveira.
Me. Silva, João Paulo Omena.
Palavras-chave
Sexualidade.
Gênero.
Vida urbana - Direito .
LGBTQIAPN+ (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais/Transgêneros/Travestis, Queer, Intersexual, Assexual, Pansexual e Não-binários).
Territorialidade.
Áreas do Conhecimento/Localização
Coleção Propriedade Intelectual (CPI) - BSCA.
Categorias CNPQ
6.00.00.00-7 Ciências sociais aplicadas.
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