Infâncias e territórios: modos de viver em comunidade quilombola do agreste alagoano contos de uma pesquisa
Infâncias e territórios: modos de viver em comunidade quilombola do agreste alagoano contos de uma pesquisa
<ELANE.SANTOS@FANUT.UFAL.BR>
Este trabalho aborda a infância quilombola, destacando seus modos de socialização e sua importância no contexto da comunidade quilombola Poços-do-lunga. Além disso, esta pesquisa utiliza uma abordagem histórico-social, afastando-se de visões biologicistas. Os resultados são fruto de uma pesquisa realizada na comunidade Poços-do-lunga, em Taquarana - AL, entre 2021 e 2023, com foco nos processos de socialização infantil e suas relações com o território, a cultura e a saúde. Com efeito, o trabalho é embasado na perspectiva afro, valorizando as interações sociais e a produção de conhecimento. Os capítulos abordam temas como a história da infância, os quilombos como espaços de resistência, a relação entre comunidades quilombolas e seus territórios, a cultura quilombola e a vivência da infância. Por fim, ressalta- se a contribuição deste trabalho para ampliação da compreensão das diversas formas pelas quais as crianças podem se engajar socialmente, destacando a comunidade quilombola como um ambiente que valoriza a infância, além de estimular o desenvolvimento de sua consciência crítica, bem como incentivando-as a participar ativamente na construção da resistência.
This work addresses quilombola childhood, highlighting their modes of socialization and their importance in the context of the Poço-do-lunga quilombola community. Furthermore, this research uses a historical-social approach, moving away from biological views. The results are the result of research carried out in the Poços-do-lunga community, in Taquarana - AL, between 2021 and 2023, focusing on child socialization processes and their relationships with territory, culture and health. In effect, the work is based on an African perspective, valuing social interactions and the production of knowledge. The chapters cover topics such as the history of childhood, quilombos as spaces of resistance, the relationship between quilombola communities and their territories, quilombola culture and the experience of childhood. Finally, the contribution of this work to expanding the understanding of the different ways in which children can engage socially is highlighted, highlighting the quilombola community as an environment that values childhood, in addition to stimulating the development of their critical consciousness, as well as encouraging them to actively participate in building resistance.
Dr. Fernandes, Saulo Luders.
Infância.
Negros – Brasil – Identidade racial.