Análise epidemiológica dos HIV / AIDS em gestantes de Arapiraca - AL durante a pandemia da COVID - 19

Análise epidemiológica dos HIV / AIDS em gestantes de Arapiraca - AL durante a pandemia da COVID - 19

Autor(a)
Santos, Aline Maria Matias dos.
<aline.matias@arapiraca.ufal.br> Medeiros, Ranya Mirelle Santos de.
<ranya.medeiros@arapiraca.ufal.br>
Ano de publicação
2024
Data da defesa
21/03/2024
Curso/Outros
Medicina
Número de folhas
30
Tipo
TCC - Trabalho de Conclusão de Curso
Local
UFAL, Campus Arapiraca, Unidade Educacional ARAPIRACA
Resumo

Introdução: A infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) está relacionada à maior taxa de intercorrências na gravidez. No Brasil, o período pandêmico desencadeou queda na realização de procedimentos pré-natais e consultas médicas. Devido a importância do pré-natal para a saúde da mãe e do bebê, observa-se que este foi prejudicado pela pandemia. Objetivo: Analisar os dados epidemiológicos acerca do HIV/Aids em gestantes de Arapiraca/AL durante a fase aguda da pandemia da COVID-19 (2020-2021). Metodologia: Trata-se de um estudo epidemiológico quantitativo e retrospectivo, com análise estatística descritiva das variáveis faixa etária, cor, escolaridade, terapia antirretroviral (TARV), momento do diagnóstico, acompanhamento do HIV/Aids e transmissão vertical coletadas a partir de dados secundários dos sistemas de informação em saúde municipal e nacional. Resultados: Identificou-se 24 gestantes vivendo com HIV em Arapiraca-AL no período estudado. Destas, 6 possuíam carga viral detectável em 2020 e nenhuma em 2021. Foram diagnosticadas 58% no pré-natal e 42% antes. A maioria fez uso de TARV e estavam adequadas às recomendações clínicas no primeiro e último trimestre da gestação. Não houve registro de crianças infectadas por ano de nascimento. Conclusão: A prevalência do HIV nas gestantes de Arapiraca na fase aguda da pandemia da COVID-19 foi superior na população adulta jovem, de raça/cor parda e com ensino médio incompleto. A maior parte das gestantes fez uso de TARV e teve a primeira dispensa da vida no mínimo 16 dias antes do início da gestação.

Abstract

Introduction: Human immunodeficiency virus (HIV) infection is related to higher rates of complications during pregnancy. In Brazil, the pandemic period brought a drop in the number of prenatal procedures and medical consultations. Due to the importance of prenatal care for the health of the mother and baby, it’s seen that their well-being was harmed by the pandemic. Objective: To analyze epidemiological data on HIV/AIDS in pregnant women in Arapiraca/AL during the acute phase of the COVID-19 pandemic (2020-2021). Methodology: This is a quantitative and retrospective epidemiological study, with descriptive statistical analysis of variations in age group, color, education, antiretroviral therapy, time of diagnosis, monitoring of HIV/AIDS and vertical transmission collected from secondary data from municipal and national health information systems. Results: 24 pregnant women living with HIV were identified in Arapiraca-AL during the analyzed period. Of these, 6 had a detectable viral load in 2020 and none in 2021. 58% were diagnosed during prenatal care and 42% before it. Most of them utilized antiretroviral therapy and complied with the clinic recommendations in the first and the last trimester of pregnancy. There was no record of infected children. Conclusion: The prevalence of HIV in pregnant women in Arapiraca in the acute phase of the COVID-19 pandemic was higher in the young adult population, dark-skinned and with incomplete secondary education. Most pregnant women used antiretroviral therapy and had their first dispensation in life at least 16 days before the pregnancy started.

Orientador(a)
Dr. Machado, Michael Ferreira.
Banca Examinadora
Ma. Silva, Francisca Maria Nunes da.
Ma. Gurgel, Maria Amélia.
Palavras-chave
HIV (Vírus).
Gestantes.
Expressão gênica.
COVID-19 (Doença).
Áreas do Conhecimento/Localização
Coleção Propriedade Intelectual (CPI) - BSCA.
Categorias CNPQ
4.00.00.00-1 Ciências da saúde.
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