Aplicativos móveis utilizados na promoção da saúde de pessoas transgênero: revisão integrativa

Aplicativos móveis utilizados na promoção da saúde de pessoas transgênero: revisão integrativa

Autor(a)
Almeida, Eduardo Vinicius Correia de.
<eduvinicius0710@gmail.com>
Ano de publicação
2025
Data da defesa
17/02/2025
Curso/Outros
Enfermagem
Número de folhas
32
Tipo
TCC - Trabalho de Conclusão de Curso
Local
UFAL, Campus Arapiraca, Unidade Educacional ARAPIRACA
Resumo

Introdução: Na dualidade homem e mulher, há aqueles indivíduos que se identificam ao gênero que é estabelecido ao nascimento, bem como há indivíduos que não se identificam com o que é atribuído. Estes últimos são denominados indivíduos transgêneros e, por sua vez, passam por uma personalização da formação do sujeito, marcada por particularidades e intervenções cirúrgicas. Estes indivíduos, de maneira geral, convivem com situações de violências e de preconceitos que afastam de determinados ambientes, a exemplo dos serviços de saúde. Desta forma, aliada ao desenvolvimento tecnológico da atualidade, há aplicativos móveis destinados a esse grupo social, que possibilitam perspectivas de apoio e direcionamento em cuidados em saúde. Objetivo: analisar aplicativos móveis utilizados na promoção da saúde de pessoas transgênero. Metodologia: Trata-se de um estudo bibliográfico, do tipo revisão integrativa, desenvolvido sob a ferramenta Preferred Reporting Items for Systematic Reviews anda Meta-Analysis (PRISMA). As bases de dados utilizadas para a busca das publicações foram PubMed/MEDLINE, CINAHAL, LILACS, EMBASE, Scopus e Web of Since. Resultados: Foram extraídas das bases de dados 115 publicações, das quais 106 foram excluídas e, ao final, obteve-se uma amostra final por 9 artigos. Nos estudos analisados, há aplicativos que estão em fase de viabilização e/ou adaptação (n=3), pesquisas que avaliam a efetividade da tecnologia (n=5) e estudo em fase de protótipo (n=1). Dentre as temáticas abordadas nos aplicativos, há Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST´s) (n=7), saúde em geral (n=1) e saúde mental (n=1). Discussão: Os aplicativos móveis em saúde são ferramentas capazes de influenciar nos aspectos relacionados a saúde, à medida que obtém mecanismos de informações em tempo real, de possibilitar personalização, de orientar nos cuidados em saúde e de gerar uma redução de custos nas vertentes da assistência médica. O uso de recursos tecnológicos propicia vantagens ao uso, pois gera alcance a grupos que são estigmatizados ou isolados, monitora estado de saúde e surte em mudanças de comportamentos relacionados à saúde. Além de gerar facilidade, os aplicativos móveis para pessoas transgêneros podem ser artifícios de evitar assédios, criar conexões e esclarecer assuntos de sexualidade. Conclusão: Os aplicativos móveis que viabilizam saúde para pessoas transgênero estão sob o âmbito de prevenção e de promoção em saúde, bem como são promissores para ofertar melhorias nas demandas em saúde desta população. Apesar das limitações, é válido direcionar olhares para o desenvolvimento de estratégias em melhorias ao acesso em saúde de indivíduos transgêneros. 

Abstract

Introduction: In the duality of man and woman, there are those individuals who identify with the gender that is established at birth, as well as there are individuals who do not identify with what is assigned. The latter are called transgender individuals and, in turn, undergo a personalization of the formation of the subject, marked by particularities and surgical interventions. These individuals, in general, live with situations of violence and prejudice that keep them away from certain environments, such as health services. Thus, combined with current technological development, there are mobile applications aimed at this social group, which provide perspectives of support and guidance in health care.Objective: to analyzemobile applications used to promote the health of transgender people. Methodology: This is a bibliographic study, of the integrative review type, developed using the Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analysis (PRISMA) tool. The databases used to search for publications were PubMed/MEDLINE, CINAHAL, LILACS, EMBASE, Scopus and Web of Since. Results: The following wereextracted 115 publications were selected from the databases, of which 106 were excluded, and a final sample of 9 articles was obtained. The studies analyzed included applications that are in the feasibility and/or adaptation phase (n=3), research that evaluates the effectiveness of the technology (n=5), and a study in the prototype phase (n=1). Among the topics addressed in the applications, there are Sexually Transmitted Infections (STIs) (n=7), general health (n=1), and mental health (n=1). Discussion: Mobile health applications are tools capable of influencing aspects related to health, as they obtain real-time information mechanisms, enable personalization, guide health care, and generate cost reduction in the areas of medical care. The use of technological resources provides advantages to their use, as it generates reach to groups that are stigmatized or isolated, monitors health status, and results in changes in health-related behaviors. In addition to providing convenience, mobile applications for transgender people can be used to prevent harassment, create connections, and clarify issues related to sexuality. Conclusion: Mobile applications that provide healthcare for transgender people fall under the scope of prevention and health promotion, and are promising for improving the healthcare demands of this population. Despite the limitations, it is worth focusing on developing strategies to improve healthcare access for transgender individuals 

Orientador(a)
Dr.ª Almeida, Thayse Gomes de.
Banca Examinadora
Ma. Bezerra, Amanda da Silva.
Dr. Silva, Andrey Ferreira da.
Palavras-chave
Promoção da saúde.
Saúde pública.
Aplicativo (APP).
Pessoas transgênero .
Áreas do Conhecimento/Localização
Coleção Propriedade Intelectual (CPI) - BSCA.
Categorias CNPQ
4.00.00.00-1 Ciências da saúde.
Visualizações
24
Observações

Acesso restrito solicitado pelo autor. Provável liberação em 21 fev. 2026.