Conectivos: a ausência de conjunções e preposições na Libras

Conectivos: a ausência de conjunções e preposições na Libras

Autor(a)
Gomes, Stéfanie Sirqueira Cesário.
<stefanie.gomes@arapiraca.ufal.br>
Ano de publicação
2025
Data da defesa
26/02/2025
Curso/Outros
Letras - Língua Portuguesa
Número de folhas
39
Tipo
TCC - Trabalho de Conclusão de Curso
Local
UFAL, Campus Arapiraca, Unidade Educacional ARAPIRACA
Resumo

Como se bem sabe, a língua é definida, no meio acadêmico e científico, como um sistema de signos que em conjunto formam e/ou possibilitam a comunicação entre os falantes dessa. No entanto, a comunicação ocorre de diversas formas, em diversas línguas e linguagens. Características de uma determinada língua podem não ser características de outra e é pensando nisso que entram as línguas de sinais em contraste com as línguas orais. As divergências entre as modalidades oral e visual-espacial são muitas, principalmente nos níveis gramaticais. A Língua Brasileira de Sinais, LIBRAS, possui características gramaticais próprias que divergem das normas gramaticais da Língua Portuguesa e isso frequentemente confunde a mente de pessoas ouvintes ao se depararem com essas diferenças. É o caso dos conectivos; na Libras não é comum ver um surdo utilizando sinais manuais para indicar tais elementos linguísticos na construção de seus textos nas sinalizações. Tal fato leva muitas pessoas a se perguntarem as razões para a ausência de sinais específicos para esses elementos e, também, como é feita a coesão e a coerência na hora de sinalizar se não há o uso dos conectivos como na Língua portuguesa. Partindo das ideias do signo linguístico, da iconicidade e da lexicalidade, este trabalho busca esclarecer tais dúvidas e mostrar ao interlocutor alguns dos mecanismos das línguas de sinais, especificamente da Libras, utilizados em situações nas quais esse fenômeno ocorre. Para tal, a pesquisa traz Saussure, Peirce, Quadros, Bechara, Salles e outros autores para fundamentar o presente estudo. 

Abstract

As is well known, language is defined, in academic and scientific circles, as a system of signs that together form and/or enable communication between its speakers. However, communication occurs in different ways, in different languages. Characteristics of a given language may not be characteristics of another and it is with this in mind that sign languages come into play in contrast to oral languages. There are many divergences between oral and visual-spatial modalities, especially at grammatical levels. The Brazilian Sign Language, LIBRAS, has its own grammatical characteristics that differ from the grammatical rules of the Portuguese language and this often confuses the minds of hearing people when faced with these differences. This is the case with connectives; In Libras, it is not common to see deaf people using manual signs to indicate such linguistic elements in the construction of their texts in signs. This fact leads many people to ask themselves the reasons for the absence of specific signs for these elements and, also, how cohesion and coherence are achieved when signaling if there is no use of connectives as in the Portuguese language. Starting from the ideas of the linguistic sign, iconicity and lexicality, this work seeks to clarify these doubts and show the interlocutor some of the mechanisms of sign languages, specifically Libras, used in situations in which this phenomenon occurs. To this end, the research brings Saussure, Peirce, Quadros, Bechara, Salles and other authors to support the present study. 

Orientador(a)
Me. Barbosa, Daniel Cícero dos Santos.
Banca Examinadora
Me. Vasconcelos, Alessandro Augusto de Souza.
Me. Prates, Magno Prado Gama.
Palavras-chave
Linguística.
Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS).
Signo linguístico.
Iconicidade.
Áreas do Conhecimento/Localização
Coleção Propriedade Intelectual (CPI) - BSCA.
Categorias CNPQ
8.00.00.00-2 Linguística, letras e artes.
Visualizações
133
Observações


Não foi possível exibir o PDF